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2/07/2015

PALAVRAS



Por Eric Costa e Silva

Tal qual disse um dia

O poeta das palavras de luzes

Seu ser é condor da liberdade 

Que por bosques voa livre 

A preencher as folhas semeadas. 



Nos livros, nos bares, nos ares

Ou até mesmo no doce beijo

Nós sempre devemos saber.


Ah! Palavras

Quanto tudo lembra seus ensinamentos 

As lagrimas do aprendizado rolam no rosto 

E na primeira letra

Elas se mostram verdadeiros vergalhões 

Dum mar regado de determinação. 


De todos os seus brotos 

Um dia em larga imensidão avistados 

Luzem os instantes das magoas 

Meio ternas d’alma 

A teimar em não esquece-las 

É! Os concretos também as visitam. 


Com o passar do sol nos pontos 

Pra concebe-las melhor 

O amante astral nós podemos encarnar 

Ou quem sabe! Nos tornamos a rosa azul 

A encantar o livro vermelho 

Postos na cabeceira 

Das mulheres mais sentimentais 

Ou dos cientistas, poetas, romancistas

Que as encantam todos os dias. 


Logo após tanto procurar 

Num binóculo negro a palavra

Pude ver seu planar em ar 

A expandir a felicidade 

Sobre o vaso ainda não criado 

Pelas mãos calejadas 

Do artesão das palavras. 


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